Prevenção de Câncer - INTRAUTERINA



Mamães superpoderosas a ciência é cada vez mais esclarecedora em enfatizar o poder de suas escolhas alimentares para prevenir doenças, em especial o câncer. A prevenção do câncer começa antes mesmo de o bebê nascer e na foto acima podemos ver marcos importantes da vida de uma criança, onde a alimentação é sim um dos grandes determinantes dos GENES que serão acesos e apagados (você consegue determinar através da alimentação qual será a informação do seu DNA que será expressa ou silenciada, ou seja, queremos que só aquilo que temos de BOM seja  – o nome científico disso é EPIGENÉTICA)
Mas como saber se você, mamãe, está de fato se alimentando bem e fornecendo nutrientes necessários a essa tão sonhada expressão gênica melhorada?

Existem muitos parâmetros individualizados que precisam ser checados durante seu acompanhamento desde de herança genéticas, expressão de genes envolvidos com absorção de nutrientes, até dosagem de nutrientes e isso tudo deve ser acompanhado ao longo da gestação! Mas além das informações individualizadas, a ciência também já consegue agrupar informações que podem servir de norte geral a maioria das #gestantes e segue aqui algumas dessas importantes considerações:
- A revista científica Cancer Causes Control (2015) relacionou aqui nesse artigo (clique no link ao lado) o consumo de frituras e embutidos associado a um menor consumo de frutas com maior risco de retinoblastoma unilateral em crianças. O papel da exposição ao alimento (e a tudo o que ele possa carregar- agrotóxicos, micotoxinas, substâncias artificiais, contaminantes ambientais, etc) já é amplamente relacionado a manifestação de alguns tumores infantil;

- Ano passado a Journal Environmental Pathology Toxicology Oncology 2014 colocou em discussão a necessidade de equilíbrio de nutrientes para proteção do DNA e demonstrou que o consumo de blueberries (mirtilos) durante a gestação apresenta um  importante efeito protetor contra ao câncer de mama. Especificamente em prevenção de câncer de mama a dieta deve ainda contemplar uma menor exposição a possíveis estimuladores estrogênicos;

- O Journal of Translational Medicine (2015) em recente publicação evidenciou que o consumo de leite de vaca leva ao aumento do peso da placenta, o que pode levar ao aumento da transferência de nutrientes para o feto, além de aumentar a quantidade de hormônio de crescimento derivado da placenta que por sua vez prejudicam a sensibilidade a insulina materna, aumentando assim os níveis os níveis de glicose no sangue materno, conduzindo ao crescimento fetal excessivo e aumento de peso ao nascimento. O artigo ainda coloca em discussão o fato de o consumo de leite estimular o ganho de peso, e o ganho de peso é um fator de risco reconhecido para o surgimento do câncer, além disso, o artigo reforça que o leite leva a ativação de vias celulares (mTORC-1, IGF1) envolvidas no desenvolvimento e progressão de inúmeros tumores. Então futura mamãe algumas dessas evidências podem sim norteá-la, mas não se esqueça que o acompanhamento individualizado faz toda a diferença!  
 
 

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