Obesidade e câncer: Nutrição e prevenção. Outubro Rosa!

 



De acordo com publicações do World Cancer Research Fund  e o American Institute for Cancer Research (IARC)- 2007, a prevenção do câncer esta diretamente relacionada com uma dieta saudável e uma vida ativa.
 
Isto porque o alto percentual de gordura, o aumento de peso e gordura abdominal são fatores relacionados com uma maior incidência de câncer. Em especial, gostaria de destacar o câncer de endométrio e mama (especialmente pós -menopausa) com a forte relação com a obesidade.

No câncer de mama a obesidade esta mais fortemente relacionada com subtipos histológicos positivos para receptores de estrógeno e progesterona. Estudos epidemiológicos demonstram que o IMC (indice de massa corporal) mais alto, também esta relacionado com a maior mortalidade por câncer, uma vez que mulheres obesas apresentam altos índices de marcadores de proliferação celular o que resulta num crescimento tumoral mais rápido quando comparado a mulheres não obesas.
 
Diante do exposto a pergunta que gostaria de compartilhar com meus leitores é: Será que basta ser magro (eutrófico) para prevenir o câncer? 
 
A minha resposta pessoal é NÃO! E essa certamente é a resposta que a ciência também esta próxima de confirmar. Embora o peso adequado seja uma parâmetro fundamental, estudos avançam em demonstrar a forte relação com a qualidade da dieta o que engloba muito mais do que a simples correlação do câncer com uma dieta de alto valor calórico e envolve a grande questão:
 
De onde são provenientes as calorias da sua dieta? Que tipos de alimentos você consome? 
 
Nesse sentido, ao pensarmos em prevenção de câncer através da alimentação os parâmetros citados abaixo demonstram agir em completa sinergia e o equilíbrio deles é que permitirá a prevenção de forma mais efetiva: 
 
-Frequência de consumo de frutas;
 
-Níveis insulinêmicos da dieta;
 
-Níveis séricos de vitamina D;
 
-Presença e frequência de compostos bioativos quimiopreventivos;
  
-Equilíbrio de vitaminas e minerais;
  
-Balanço da qualidade de gordura na dieta;

-Estresse oxidativo modulado através da dieta;
 
-Necessidades individuais de nutrientes determinados através de polimorfismos genéticos (nutrigenética);
 
-Presença de disruptores endócrinos (substância externas que agem como hormônios e podem ser veiculadas através de alimentos, como: pesticidas, poluentes industriais)
 
Quer saber mais sobre esse tópicos? No decorrer do mês (outubro rosa) alguns desses assuntos serão abordados mais detalhadamente, não deixe de acompanhar!
 

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